sábado, 5 de dezembro de 2015

VAMOS FAZER UM ESCÂNDALO!

Alô alô!

Como disse que voltaria logo logo, voltei. Eu queria voltar com um assunto mais descontraído - pensei em fazer uma review do Purpose, do Justin Bieber - mas essa noite eu li cada barbaridade na internet que simplesmente não consegui ficar quieta. Preciso falar, preciso escrever. Sim, Jout Jout, vamos fazer um escândalo!


Tudo começou quando minha amiga me mandou pelo Whats App uma matéria falando sobre abuso sexual. A matéria fala, especificamente, de uma menina, a Julia, de 7 anos de idade que sofre abuso sexual desde os 2 anos. E piora: é abuso intrafamiliar. E piora: o abusador (avô paterno) ficou com a guarda da criança porque quem estava protegendo-a (avó materna e mãe) teve o caso, injustamente, virado contra elas.

O que mais me choca, além da capacidade de um ser humano abusar outro sexualmente - não só crianças -, é a injustiça presente nesse país, é o tamanho do machismo, é a ganância, é a falta de humanidade. Não falo isso só por causa de UMA história. Falo por todas as "Julias" - e elas existem na sua escola, na sua rua, na sua família ou, até mesmo, em você. Com diferentes protagonistas, lugares e formas, essa história se repete e a maioria são silenciadas. Mas chega. Chega!

Não vamos ficar quietinhas não.
Vai ter redação do ENEM falando de violência sim.
Vai ter mulher defendendo mulher sim.
Vai ter #meuamigosecreto sim.
Vamos denunciar sim!

Esse post não é pra despertar o feminismo em vocês, e sim pra acordá-los. Existe abuso sexual, existe machismo, existe racismo, existe homofobia - não são ilusão de ótica. Então, parem! Parem de agir como se aqueles comentários no Facebook e aqueles Tweets fossem meras brincadeiras. Não são, nunca foram. Vamos conhecer nossos direitos e vamos lutar por eles. Não fiquem calados, defendam, estudem, posicionem-se, denunciem.

*Quem quiser saber mais sobre a história da Julia, deem uma lida aqui - peço também que assinem a petição e mandem o e-mail, vamos fazer justiça.*

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Primeiro você diz que cultura do estupro não existe e agora que o machismo também não? Claramente te falta um pouco de estudo.

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